80 minute session

A defesa da segurança do paciente é mais do que evidente, pois ninguém pode argumentar a favor de causar danos aos pacientes. Desde a publicação de "To Err is Human", a segurança do paciente tem sido uma das principais prioridades dos decisores políticos em saúde pública. Passados vinte anos, embora tenha havido progresso, a ocorrência de danos a pacientes permanece uma realidade diária nos sistemas de saúde do mundo inteiro.

Quando os países efetuam reformas aos seus sistemas de saúde, os programas nacionais de saúde devem assegurar não só a integração da cobertura universal de saúde (CUS), como também a segurança da cobertura de saúde. Para tal, deve-se conceber e implementar novos modelos de cuidados, e as instituições devem procurar alcançar cuidados altamente adequados, à semelhança de outras indústrias que possuem uma reputação de segurança incontestável.  Por isso, é preciso ter em vista os princípios das Organizações de Alta Confiabilidade, para garantir o empoderamento dos pacientes como coautores de cuidados de saúde, assegurar a segurança dos pacientes e da CUS sem danos através da segurança dos recursos humanos, e evitar consequências negativas não intencionais através da regulamentação adequada da saúde digital.
O conhecimento sobre a segurança do paciente tem aumentado durante os últimos vinte anos, e, por conseguinte, a comunidade médica possui alicerces robustos para começar a implementar estratégias baseadas na evidência que garantam a segurança dos cuidados de saúde. A Jeddah Declaration on Patient Safety (Declaração sobre segurança do paciente de Jeddah), 2019, é um documento acionável que oferece orientação a decisores políticos e outras entidades decisoras que têm em vista uma CUS sem danos.
No entanto, dado o alto nível de complexidade dos sistemas de cuidados de saúde e a sua vulnerabilidade ao erro, pretende-se saber qual é o caminho certo para uma prestação de cuidados mais segura.

O workshop sobre segurança do paciente fornecerá informações sobre os seguintes tópicos:
1. A ciência da segurança: princípios em prática
2. A cultura da segurança do paciente
3. Avaliação e melhoria da cultura de segurança, Questionário sobre Cultura da Segurança do Paciente
4. Compreender os sistemas e o efeito da complexidade nos cuidados ao paciente
5. Fatores humanos e Segurança do Paciente
6. Compreensão e Gestão de Riscos Clínicos
7. Segurança dos recursos humanos: burnout, índices, dotações seguras
8. Erros Médicos
9. Trabalho de equipa e comunicação em prol da segurança do paciente
10. Capacitação do Paciente e o seu Envolvimento na Comunidade
11. Sistema de Notificação
12. Abordagem de Gestão da Mudança
13. Segurança do Paciente 2.0
14. Tradução do Conhecimento (CT): Declaração de Jeddah/Ação Global sobre Segurança do Paciente: 72ª Resolução da AMS.

Os participantes terão a oportunidade de:
- Identificar tendências e questões relacionadas com a segurança do paciente no âmbito dos cuidados de saúde
- Resumir os mais importantes princípios para a conceção fiável e a lógica de sistemas
- Avaliar o papel e o valor dos vários tipos de sistemas de notificação para melhorar a segurança do paciente
- Analisar oportunidades e desafios para o envolvimento do doente e da família na segurança do paciente
- Descrever a correlação entre a segurança dos recursos humanos e a segurança do paciente
- Compreender os princípios de organizações de alta confiabilidade e a segurança do paciente 2.0
- Conhecer a Resolução de Ação Global para a Segurança do Paciente aprovada durante a 72ª AMS 2019 e a Declaração sobre a Segurança do Paciente de Jeddah 2019.

Sessão de 40 minutos

Tópicos:
1. Escrever para publicação e escolher o periódico certo
2. Compreender o processo de peer-review (revisão por pares)
3. Desenvolver um plano de escrita pessoal
 
Objetivos:
No final deste workshop, os participantes terão:
• refletido sobre a importância de escrever para publicação;
• considerado o seu próprio comportamento de escrita;
• discutido estratégias eficazes para uma escrita produtiva e bem-sucedida;
• considerado como navegar com sucesso o processo de revisão por pares; e
• começado a desenvolver um plano de escrita pessoal.

Themes:
1. Presenting the group and introduction to our topic
• Why did we choose migrant health?
• Background & context.
2. Advantages, challenges and considerations when working via long-distance
• Advantages: flexibility, international collaboration, input from many angles, expertise,...?
• Challenges: Variety in experience, viewpoints, more complicated processes, (e.g. ethics applications), cultural differences (to include Hofstede’s work?)
• Considerations and strategies. (Planning meetings, data sharing, storage and management…)
3. What are your experiences?
• Discussion with workshop participants on their ideas, experiences and thoughts.

Objectives:
By the end of this workshop delegates will be able to:
1. State the 6 main areas of importance to a collaborative
2. To be able to recognise the challenges of working in long-distance research collaborations.
3. Know how to develop best practice towards collaborative research work.
4. Able to discuss the implications for data sharing, storage and management.
5. Develop a strategy to be able to work effectively in a group with everyone's active participation.

Reference:
1. Marie-Louise Luiking  Birgit Heckemann Parveen Ali Connie Dekker?van Doorn, Sumana Ghosh, Angela Kydd ,Roger Watson, Harshida Patel .(2018)  Migrants’ Healthcare Experience: A Meta?Ethnography Review of the Literature. Journal of Nursing Scholarship. https://doi.org/10.1111/jnu.12442
2. Hofstede, Geert (2001). Culture's Consequences: comparing values, behaviors, institutions, and organizations across nations (2nd ed.). Thousand Oaks, CA: SAGE Publications. ISBN 978-0-8039-7323-7. OCLC 4509396